Eduardodelarocha's Blog

Just another WordPress.com weblog

Dr.Raiz – Caldeirão

18 de março de 2010 Posted by | VÍDEOS | Deixe um comentário

Mike and The Mechanics – Over my Shoulder

18 de março de 2010 Posted by | VÍDEOS | Deixe um comentário

Uso sustentável de recursos hídricos e sanitários nos oásis de geração de energia elétrica

Na minha infância e e adolescência morei em Paulo Afonso-BA, com cinco usinas pertencentes à CHESF, um verdadeiro oásis de prosperidade no meio do sertão foi erguido com a implantação de uma Cidade cercada para os Funcionários.

Ainda me lembro quando não se cobrava deste grande contingente populacional da região valores sobre o consumo de água e energia elétrica, enquanto ao redor proliferava uma desestrutura habitacional desprovida de condições adequadas de higiene, principalmente pela falta de saneamento básico para as populações que viviam marginalmente à ” Vila da CHESF”, estes sim pagando por estes parcos recursos disponibilizados, quando eram disponibilizados.

Hoje, mesmo com a realidade dos royalties, a realidade ainda não é muito diferente. A grosso modo, me parece haver uma estrutura viciada, onde ao longo de muitos anos subsidiou-se um oásis a custa de uma população que ficou desprovida de recursos.

Recentemente assisti na TV Brasil uma inserção de reportagem feita por membros da Comunidade de Tucuruí, que também conheci há 04 anos, relatando uma situação bastante similar. Parece-me um contexto que é fruto, nas duas realidades, de um modelo que parece perdurar até hoje, principalmente quando vemos a ausência da participação popular na implantação dos grandes projetos de geração de energia hidrelétrica.

18 de março de 2010 Posted by | REFLEXÕES | Deixe um comentário

Snow Patrol – Open Your Eyes

18 de março de 2010 Posted by | VÍDEOS | Deixe um comentário

Paulo Moreira Leite: A festa depois do erro

qua, 17/03/10
por Paulo Moreira Leite |

 

Ocorreu uma reação curiosa diante da última pesquisa do Ibope.

No fim de semana, divulgou-se que os números do levantamento colocariam Dilma Rousseff à frente de José Serra. Não seria uma grande vantagem, mas uma diferença de alguns pontos a favor. Mesmo assim, poderia produzir uma ducha de água fria na campanha do PSDB.

Mas o Ibope saiu e mostra que Serra tem uma vantagem de cinco pontos sobre Dilma. O candidato tucano caiu, a ministra do PT subiu mas Serra mantém-se à frente.

Ocorreu hoje uma pequena festa tucana. Está certo. Em campanha eleitoral, ninguém tem o direito de desprezar notícia boa.

Eu acho que os números do Ibope demonstram que Serra é um candidato mais consistente do que os adversários e mesmo alguns aliados acreditam. A comemoração faz sentido, portanto. Caso tivessse ficado menor do que Dilma, o governador de São Paulo poderia enfrentar questionamentos pesados quanto à sua candidatura.

Convém entender o que ocorreu, porém. Foi uma ciranda de erros: uma  informação errada criou uma situação artificial a partir de uma espectativa ruim. E só.

O ambiente da campanha continua o mesmo. Dilma Rousseff apresenta um movimento para cima e Serra sofre pequenas quedas. O próprio PSDB imagina que Dilma poderá chegar a pelo menos 38 pontos — ela está com 30, hoje. Tinha 17% em novembro. Há chão pela frente.

18 de março de 2010 Posted by | POLÍTICA | Deixe um comentário

Aprendizagem e competências organizacionais em instituições de educação tecnológica: estudos de casos

Resumo

O objetivo neste artigo é analisar os processos de aprendizagem organizacional, por meio da investigação da apropriação do conhecimento e das mudanças nos recursos organizacionais, e sua inter-relação com o desenvolvimento de competências em duas
instituições de ensino superior: a unidade de Curitiba do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) e o Centro
de Educação Tecnológica do Grupo Opet (CET-Opet). Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, que teve como estratégia de pesquisa o estudo múltiplo de casos. Cabe ressaltar que o fenômeno analisado refere-se à oferta de Cursos
Superiores de Tecnologia (CSTs). Os elementos conceituais da pesquisa foram suportados pela teoria da firma baseada em recursos e por pressupostos das teorias institucional e de cultura organizacional.
Como resultado, identificou-se como a articulação de recursos compôs novas competências organizacionais e quais foram
os conhecimentos críticos que possibilitaram o estabelecimento
de novas rotinas e práticas nas duas instituições selecionadas. Entre as conclusões, confirmou-se que o resultado da aprendizagem organizacional é a aquisição de uma competência que representa esse processo, que tais competências podem ser desenvolvidas e que os processos de aprendizagem ocorrem por meio de profundas mudanças e pela institucionalização do conhecimento nas práticas organizacionais.

Palavra-chave: aprendizagem organizacional, competências organizacionais, mudança, conhecimento, instituições de ensino superior.

Aprendizagem e competências organizacionais em instituições de educação tecnológica – estudos de casos

18 de março de 2010 Posted by | GESTÃO DE COMPETÊNCIAS | Deixe um comentário

Paulinho Moska – Tudo Novo de Novo

18 de março de 2010 Posted by | VÍDEOS | Deixe um comentário

A Identidade do Homem e seu Trabalho

Ainda me lembro de dois Professores na Universidade que falavam da singular relação entre o Homem e suas atividades laborais no cotidiano, isso diante de um mundo em mudanças cada vez mis intensas, principalmente no que dizia respeito às relações de trabalho. Comentavam eles perante uma turma a cada instante mais inquieta frente às reflexões, sobre a importância do trabalho na definição de nossa identidade frente ao mundo, a sociedade, nossos pares.
Acabo me impressinando ainda, e cada vez mais forte, com a constatação que já completa 15 anos! Associo a isto a prevalência de uma realidade onde o trabalho permanece em constante mudança.
Hoje, fazendo parte do contingente cada vez maior de Profissionais da Psicologia Organizacional, acompanho em meu cotidiano as mudanças que permanecem em ritmo desestabilizante, porém, e felizmente, muitas das perspectivas que insistiam em contrapor a importância e necessidade da sanidade no estabelecimento da Identidade Homem – Trabalho, já parecem superadas.
Alegro-me em perceber que esta nova velha realidade ainda permanece desafiadora e repleta de possibilidades. Olhando para trás me vejo feliz pelo que vivi, talvez um pouco furstrado por não ter vivenciado mais e melhor, isto com certeza, mas extasiado e renovado a cada novo velho dia pelos desafios que se avizinham!

18 de março de 2010 Posted by | REFLEXÕES | Deixe um comentário

Terra Magazine: Como criar e manter um novo padrão de atendimento?

Daniel Annenberg
De São Paulo

 Umas das questões que mais tem afligido as pessoas que trabalham e analisam a situação dos serviços públicos é porque existe uma deteriorização dos serviços ao longo do tempo.

 Por que os serviços prestados por escolas, postos de saúde, centrais de atendimento ao cidadão e outros equipamentos públicos deixam de ser eficientes e eficazes depois de um certo período?

 (É verdade que, em alguns casos, estes serviços nunca chegam a ter uma boa qualidade, mas em outros, começam muito bem e tendem a decair com o passar do tempo…).

 Acredito que esta é uma questão importante de ser discutida, principalmente neste período em que os gestores públicos e os políticos em geral estão preocupados com inaugurações de obras e não com a manutenção daquelas já existentes.

 Aliás, este é um dos motivos, no meu modo de entender, do porquê a manutenção dos equipamentos públicos não é muito levada em consideração: manutenção, em geral, não dá votos e inauguração sim.

 Os políticos querem mostrar para a sociedade que estão fazendo mais do que os outros, que estão mais preocupados com a população e, portanto precisam mostrar “novas realizações”.

 Pintar escola, trocar equipamentos de informática, fazer adequações de imóveis já existentes parece ser menos importante, para a lógica dos políticos, do que abrir novos equipamentos públicos.

 Além disso, preocupações relacionadas a ações de médio e longo prazo não parecem ser a prioridade dos políticos e da gestão pública brasileira. Poucos têm visão de ações cujos resultados ou os frutos só serão colhidos após 04 anos.

 E fazer a manutenção é algo que muito poucos se preocupam.

 O que é melhor para um político: colocar recursos para inaugurar um hospital novo ou para manter um existente a mais de 10 anos?

 Ter um padrão de qualidade envolve muitos aspectos. Não é só colocar um equipamento público para funcionar. É preciso alocar e capacitar pessoas para atender, é preciso fazer a manutenção do espaço, é preciso ter recursos para resolver todo tipo de problemas, é preciso ter apoio político para que todos os outros itens sejam resolvidos.

 Em suma: alcançar um padrão de qualidade é algo complexo e que envolve muitas variáveis. Não se consegue isso da noite para o dia.

 Agora, perder este padrão é bem mais rápido. Uma manutenção que deixa de ser feita, um funcionário que não é reposto (ou é reposto, mas sem o perfil do anterior), a falta de chefias comprometidas com uma política de atendimento com qualidade e pronto! Todo um trabalho de se alcançar um padrão de qualidade, que muitas vezes se levou anos para ser construído, pode ir “por água abaixo” bem rapidamente.

 Pegue-se o exemplo do Metrô de São Paulo, por exemplo. Este caso é emblemático de que todos concordam que o padrão de limpeza, a organização, a “gestão do negócio” tem sido muito bem realizada ao longo dos anos (com pequenos problemas aqui e ali). O que todos reclamam é que precisaria haver mais linhas e atingir uma maior área de abrangência. Porém, praticamente todos concordam que em termos de qualidade, o Metrô de São Paulo é um dos melhores do mundo.

 Ou mesmo o caso do Poupatempo: cada cidade no Estado e cada região da capital gostaria de ter uma Unidade do Poupatempo.

 Nos dois casos houve planejamento, existe preocupação com a qualidade no atendimento à população, se implantou um modelo de gestão em que o cidadão é o foco, se destinam recursos para a continuidade dos projetos, existe preocupação em colocar pessoas que mantenham as diretrizes e os princípios dos projetos e existe prioridade política em dar continuidade aos projetos.

 Sempre falo que apesar das dificuldades de se implantar um projeto novo, em geral, considero mais difícil manter o padrão de qualidade de um projeto que já esteja em funcionamento e que funcione bem.

 Neste sentido, inaugurar é mais fácil: corta-se uma fita e pronto! Aliás, muitas vezes muitos políticos inauguram obras até inacabadas ou com falta de pessoal. O objetivo é só mostrar que o político tal fez aquela obra.

 Agora, manter é que são elas…E como fazer para que exista uma preocupação com a qualidade desta manutenção?

 Eu acredito que o único jeito é envolvendo a população usuária dos serviços. Um bom exemplo disso é um Movimento atual de Moradores da Lapa, Alto de Pinheiros e Sumarezinho chamado “Boa Praça” (para conhecer um pouco mais sobre este movimento, ver o sítio http://boapraca.ning.com/).

 Iniciou-se com uma criança dizendo para a mãe que queria de aniversário uma praça limpa, pintada e com equipamentos novos. Daí, um grupo de moradores se organizou e, aos poucos, vai conseguindo mudar a cara de algumas praças da região. Eles têm cobrado o Poder Público, mas não tem ficado esperando soluções e resultados. Tem ido à luta e tem feito ações para melhorar a qualidade das praças existentes.

 Também no caso de hospitais, postos de saúde, escolas, creches, Sub-Prefeituras, postos de atendimento ao cidadão, considero que o único jeito é a população se organizar e cobrar resultados continuamente.

 Em cada um destes equipamentos deveria haver um Comitê ou uma Associação ou um Grupo de pessoas, preferencialmente da região onde se situasse o equipamento público, de preferência também eleitos pela população local, que faria uma espécie de auditoria e de avaliação da qualidade do atendimento destes equipamentos.

 Uma espécie de Associação dos Usuários do Equipamento Público Tal. E esta Associação teria determinados poderes para, junto com o Poder Público, determinar os rumos que deveria tomar aquele equipamento, onde aplicar os recursos, como conseguir mais recursos para o equipamento, auxiliaria no processo de contratação e capacitação dos funcionários e assim por diante.

 Não seria algo por um período ou apenas por um curto espaço de tempo, mas algo contínuo e que não deixasse cair o padrão de qualidade do equipamento.

 Estou convencido, como já afirmei em outras oportunidades (como, por exemplo, a coluna postada aqui em 06 de outubro de 2009, com o título “Direito à Reclamação”), que se nós, os cidadãos em geral, não nos envolvermos com a gestão pública, vamos continuar com os mesmos problemas atuais e continuaremos reclamando de tudo e de todos, mas sem exercermos o enorme poder que poderíamos ter…O Poder da Cidadania Ativa!

 Vamos continuar reclamando ou vamos nos envolver na resolução dos problemas?

 Daniel Annenberg é administrador público e consultor. Trabalhou no Poupatempo de sua criação até 2006: superintendente durante 7 anos e assessor por 2. Atualmente é sócio-diretor da Res Publica Consultoria em Qualidade & Serviços

FONTE : TERRA MAGAZINE

18 de março de 2010 Posted by | CRM | Deixe um comentário