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RED HOT CHILLI PEPPERS – Roller coaster of love

22 de maio de 2010 Posted by | VÍDEOS | Deixe um comentário

TERRA MAGAZINE: Internet é espaço para debater soluções para metrópoles

Daniel Annenberg
De São Paulo

  Tenho falado algumas vezes sobre a necessidade de maior participação da população para resolver os problemas diários das grandes metrópoles.

 Continuo acreditando que uma das únicas formas de resolver os problemas cotidianos que todos nós temos (desde tapar os buracos das ruas até multar aquele estabelecimento que estimula barulhos após o horário permitido), é, em vez de ficarmos só reclamando (o que todos nós fazemos algumas vezes), participarmos de algum tipo de ação que possa cobrar, acompanhar e ajudar na resolução dos problemas.

 Apesar da responsabilidade por resolver grande parte destes problemas ser do Poder Público Municipal, o cidadão tem, cada vez mais, se interessado em participar e em cobrar a resolução destas questões.

 Se por um lado os cidadãos estão cada vez mais cansados de promessas públicas, cansados de discussões ideológicas, ao mesmo tempo, a necessidade e a vontade de participar de ações que sejam efetivas e que mostrem a viabilidade de ser resolver rapidamente e sem burocracia problemas cotidianos e que atrapalham o nosso dia-a-dia é cada vez maior.

 Com a crescente importância da Internet na vida das pessoas, esta participação tem ocorrido de uma forma simples e direta por este moderno meio de comunicação.

 E aliando a “ferramenta” com a idéia de cidadania, percebe-se como pessoas interessadas em resolver os problemas das grandes metrópoles tem se utilizado da Internet e de portais para debater propostas, encontrar soluções e até achar novas formas de cobrar o Poder Público…

 Um dos portais mais interessantes de ser acessado atualmente e que discute todas estas questões é o http://www.urbanias.com.br.

 Como as pessoas estão cada vez com menos tempo e com menos vontade de interagir com os poderes públicos, portais como este acabam suprindo um espaço muito interessante, pois fazem, em última instância, a inter-relação entre o Poder Público e os Cidadãos.

 Como dizem os próprios responsáveis pelo Portal, “Urbanias é um portal de cidade e cidadania na Internet. Unindo os mundos virtual e real, disponibilizamos informações de interesse público de forma simples, inovadora e integrada às tecnologias de comunicação e mobilidade que acompanham a vida nas cidades. A nossa proposta é impulsionar o ativismo, provendo mecanismos e ferramentas que facilitam e estimulam o empreendedorismo individual e a melhoria de todos os aspectos relacionados à qualidade de vida na cidade: rotinas dos moradores, trânsito, problemas nos bairros, meio ambiente e vida política, entre outros. Neste espaço público-virtual-real, cidadãos, ONGs, associações, meios acadêmicos, empresas e governo se encontram e se deparam com temas e questões relevantes para reflexão, debate e tomada de decisão coletiva, com o objetivo de encaminhar deliberações ou propostas aos órgãos competentes” .

 Outro exemplo, também na Internet, de um espaço onde os cidadãos podem sugerir, reclamar e pressionar o Poder Público para que responda às suas demandas, é o http://www.sacsp.mamulti.com.

 Segundo os próprios idealizadores do sítio, “O SACSP é uma iniciativa que nasceu com o Transparência Hackday promovido pela Esfera na Casa de Cultura Digital em São Paulo. A missão deste site é ajudar os munícipes a fiscalizarem o trabalho público em seus bairros usando a plataforma web. Todos os dados disponibilizados aqui vêm do site da Prefeitura da Cidade de São Paulo.

 E finalmente um outro sítio na internet pesquisado por este colunista foi o “Cidade Democrática”, o qual, segundo os próprios idealizadores, é “um espaço na internet para a participação cidadã” (ver http://www.cidadedemocratica.org.br).

 Neste sítio, também através do levantamento de diversos problemas urbanos, vários agentes (cidadãos, poder público, políticos, ongs, etc.) tem um local e uma forma de participação através dos quais podem sugerir propostas para uma cidade melhor.

 Nos três exemplos, o objetivo é ajudar a resolver os problemas das grandes cidades (nos dois primeiros casos da cidade de São Paulo) ou pelo menos mostrar de forma fácil e acessível quais são estes problemas. O cidadão participa através do sítio, envia suas queixas e os sítios fazem infográficos, mostram fotos e em alguns casos até encaminham para as Prefeituras as demandas da população.

 E pelo jeito estes sítios conseguem, inclusive, criar redes de pessoas e entidades interessadas em resolver os problemas levantados.

 É uma nova forma de participação, mais virtual do que presencial, mas que está mais adaptada aos novos tempos.

 Não sei se este formato de participação vai resolver os problemas de fato, mas que está “fazendo a cabeça” da nova geração, não tenho dúvida nenhuma.

 Por isso, toda força para este pessoal “que vai à luta e mostra o seu valor”!

 Daniel Annenberg é administrador público e consultor. Trabalhou no Poupatempo de sua criação até 2006: superintendente durante 7 anos e assessor por 2. Atualmente é sócio-diretor da Res Publica Consultoria em Qualidade & Serviços Públicos.

FONTE: TERRA MAGAZINE

22 de maio de 2010 Posted by | CRM | Deixe um comentário

AGÊNCIA BRASIL: Stédile alerta para o uso abusivo de agrotóxicos no campo

Lúcia Nórcio
Enviada espercial

 

Francisco Beltrão (PR) – O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, alertou hoje (21), ao participar da 9ª Jornada de Agroecologia, que o uso de agrotóxicos na agricultura faz do Brasil o primeiro consumidor mundial desses produtos químicos usados para combater pragas ou para o preparo do solo.

Para ele, a agricultura brasileira vive um período histórico muito complexo. “Estão em disputa, diariamente, duas grandes propostas, a do agronegócio e outra da agroecologia.” Segundo Stédile, o país consome anualmente 720 milhões de litros de agrotóxicos que contaminam a natureza.

“Na semana passada, o Sindicato dos Fabricantes de Defensivos Agrícolas, que representa dez empresas – nove multinacionais e uma brasileira – anunciou que, na safra do ano passado, foram comercializados 1 bilhão de litros”, disse. Stédile comentou sobre os riscos do uso desse produtos. “É preciso que a população saiba que todo esse veneno é de origem química, não é biodegradável, contamina o solo, a água, depois atinge o organismo do homem e a consequência, todos nós já sabemos, é, provavelmente, um câncer”, observou.

O coordenador do MST adiantou que a Via Campesina vai realizar, em julho, um seminário nacional que reunirá representantes dos movimentos sociais, do governo, de uma rede de estudos de toxicologia, de hospitais, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e de cientistas. O objetivo é organizar uma campanha contra o uso indiscriminado de agrotóxicos.

Stédile disse que são encontros como a Jornada de Agroecologia, que reúne 3 mil participantes, que fortalecem o modelo desse sistema agrícola que preconiza o uso de defensivos naturais. “Alguns movimentos chamam de reforma agrária popular, outros de plano camponês, agricultura familiar, mas a característica é a mesma. Ao invés da monocultura, prioriza a agricultura diversificada, que respeita a biodiversidade”, explicou.

Ele visitou as oficinas temáticas que estão sendo realizadas no local do encontro e se disse satisfeito com a disseminação do conhecimento cientifico nos movimentos sociais, com a troca de experiências do que cada um está realizando em sua lavoura. Aos participantes do evento, Stédile disse que, em sua opinião, nunca houve reforma agrária no Brasil. “Nunca conseguimos um programa de governo que consiga, de forma rápida, desapropriar grandes latifúndios improdutivos. O que há, no Brasil, é uma política de assentamentos.”

As áreas, segundo ele, são desapropriadas à medida que os trabalhadores fazem pressão. “Seiscentas mil famílias conquistaram áreas de terra, nos últimos 25 anos. Existem 4 milhões de famílias sem-terra no Brasil. Poderíamos resolver o problema da reforma agrária afetando pouquíssimas propriedades”, argumentou. De acordo com Stédile, existem 15 mil fazendeiros proprietários de terras com áreas superiores a 2 mil hectares . “Juntos, eles são proprietários de 98 milhões de hectares. Para assentar as 4 milhões de famílias, precisamos desapropriar apenas 4 mil fazendeiros.”

 Edição: Lana Cristina

22 de maio de 2010 Posted by | CONJUNTURA | Deixe um comentário

Ludov – Estrelas

22 de maio de 2010 Posted by | VÍDEOS | Deixe um comentário

GESPUBLICA: Fórum Internacional das Centrais de Atendimento Integrado

AS CENTRAIS DE ATENDIMENTO DO FUTURO

22 de maio de 2010 Posted by | CRM | Deixe um comentário

VALOR : CEO “prata da casa” traz melhor resultado

Por Rafael Sigollo, de São Paulo
19/05/2010

As taxas de rotatividade de CEOs estão ficando mais próximas em todo o mundo e em todos os setores da economia. Isso indica que normas de governança estão ganhando força globalmente – e não por decreto, mas por meio da prática. Outro fator que favorece essa convergência é a unificação dos mercados, que faz com que investidores dos Estados Unidos, Europa e Brasil, por exemplo, tenham expectativas alinhadas em relação aos comandantes das companhias.

Esta é uma das conclusões de um estudo de sucessão de CEOs realizado pela consultoria Booz & Company com as 2,5 mil principais empresas de capital aberto do mundo, e que chega a sua 10ª edição. No Brasil, o mesmo levantamento foi aplicado às 130 maiores empresas com ações na bolsa.

Em 2009, enquanto as economias tentavam se recuperar da crise, foram registradas 357 nomeações de diretores executivos, sendo que a maior parte dessa rotatividade aconteceu devido às sucessões planejadas. Japão e América do Norte foram recordistas nesse quesito com 84% e 71%, respectivamente. Já o número de trocas forçadas de CEOs caiu em todas as regiões em comparação com 2008. No Brasil, o percentual de substituições relativas a fusões e aquisições foi um pouco maior do que no resto do mundo nesse último período devido ao cenário mais aquecido e ao ambiente de negócios mais volátil no país.

“A cada cinco mudanças na liderança, em quatro os conselhos optam por candidatos da própria empresa. Esse índice tem se mostrado consistente no mundo todo na última década”, afirma Ivan de Souza, CEO da Booz & Company no Brasil.

Segundo ele, os comandantes promovidos internamente tendem a ocupar o cargo por oito anos em média, dois anos a mais do que os externos. Além disso, geralmente apresentam desempenho mais elevado do que os contratados no mercado. “Os candidatos internos têm, naturalmente, mais conhecimento sobre a própria empresa e sobre os desafios e oportunidades que ela enfrenta”, diz.

A função, contudo, tem se tornado mais complexa e intensa. “Hoje, o CEO precisa provar mais e em menos tempo. A tolerância pelo baixo desempenho diminuiu e é necessário gerar resultados rapidamente”, diz Souza. Paralelamente, a idade média desse profissional ao assumir a função foi de 53 anos no ano passado, a mais alta desde que a pesquisa começou. “Há tempos que as organizações buscam líderes experientes. A porcentagem de CEOs que deixam o cargo com experiência de já terem comandado uma empresa de capital aberto mais que duplicou no decorrer da década.”

Outra constatação do estudo foi a tendência cada vez maior de as organizações separarem os cargos de CEO e de presidente do conselho. Assim, cada um dos líderes será mais responsável pelas ações agora do que era no passado. Em 2009, apenas 12% dos que começaram a ocupar a cadeira de executivo chefe acumularam também o título de presidente do conselho. Em 2002, esse número era de 48%.

“As organizações estão entendendo que os acionistas são melhor representados por um conselho que seja independente e liderado por uma figura distinta do CEO”, explica Souza. Nesse sentido, o líder da companhia precisa saber se engajar com o conselho de administração como um parceiro estratégico e mantê-lo informado sobre os altos e baixos da empresa. “Os atuais conselhos apresentam habilidades complementares por projeto e seus membros oferecem conhecimentos especializados em áreas distintas.”

Ivan de Souza afirma que a convergência global do papel do CEO envolve a capacidade de administrar as mudanças e saber o ritmo certo de implementá-las.

Para ele, o comandante deve evitar expectativas irreais com relação ao que pode ser conseguido nos tradicionais “cem primeiros dias do mandato”.

Além disso, ao longo do tempo, o estudo da Booz & Company detectou que o CEO está tomando consciência de que precisa fazer a cultura da organização “trabalhar a seu favor”. “Ele pode ajustar ou modificar certos aspectos da cultura interna, mas reconhece hoje que ela é fundamental para a obtenção dos resultados positivos”, ressalta.

Isso não significa, porém, mudanças formais de estratégias e programas, que são expressas em documentos e gráficos. Para quem está no cargo ou é candidato a futuro CEO, Souza aconselha: “Trata-se de uma gestão mais próxima do colaborador, para conseguir alavancar o compromisso emocional da equipe”, afirma Souza.

22 de maio de 2010 Posted by | CARREIRA | Deixe um comentário